segunda-feira, 13 de julho de 2015

Vitória Moda – Alto Verão 2016 #2dia

O que pandora tem pra gente hoje?


O cinematográfico tema da oitava edição do Vitoria Moda: "Luz, Câmera, Inspiração", apareceu com força logo no desfile de abertura da segunda noite do evento, com o desfile da Buphallos em que cowboys e cowgirls invadiram a passarela na trilha sonora de farwest. Na sequencia, as marcas Negralinda, PK Premium, Açucar Moreno, Saia de Chita, Riviera Store e Marcí refletiram na apresentação o lifestyle capixaba com roupas adequadas com a região que possui praias, Montanhas e verde em abundância.
Entre vestidos longos e curtos, alcinhas, decotes, blusas cropped, five pockets, franjas e saias cumpridas com fendas, o destaque ficou com a PK Premium que se ocupa de vestir também gordinhas usando jeans que combate celulite. Por conta dessas vantagens oferecidas por seus produtos, uma cheia de charme miss plus size, de vestido tomara-que-caia, justo, curto e bordado na frente foi a primeira modelo a desfilar. Depois, vieram as magras e altas.

Buphallos. A marca achou uma diversão pura: a moda country se abriu ao novo e surgiu com jeans e brim lavados, franjas e acessórios estravagantes. Nas estampas, de animais a oncinhas, os cowboys e as cowgirls, podiam estar vestidos para um passeio diurno no campo, com o estilo boho, ou um rodeio noturno com bordados, pedrarias, correntes e estampas para dar e vender.

Foto: Leo Gurgel

PK Premium viajou nos anos 50, 60 e 70. A marca usou modelitos cheios da cintura alta, das calças capri e cigarrete, das franjas e bodies. A PKP usou e abusou da customização do pobre denim, que se destacou principalmente arrematando com Dourado os Looks. Todas essas peças viraram realidade a partir de jeans em diferentes lavagens, aplicações de pedrarias, com tachas e couro.
Foto: Leo Gurgel

Açúcar Moreno, alegre, colorido e naturalmente belo, a marca estreou no Vitória Moda, apostou em um Verão uniforme: colorido, natural, leve e alegre. Ao som de Vanessa da Mata, a grife transformou a passarela num jardim com looks todos carregados de uma estampa floral, exclusiva, bem folk tropical. Apresentou uma cartela de cores vivas com verde-água, azul turqueza, amarelos e off white. A coleção ficou com a cara do verão livre, leve e solto, apostando em estampas exclusivas, modelagens simetricamente ajustadas ao corpo, unindo o Folk tropical a Brasilidade típica presente no nosso país.
Foto: Leo Gurgel

Saia de Chita. A grife usou e abusou de crochês e chitas em croppeds e barras de vestidos. Ao Som de Chico Buarque e Gal Costa, a Saia de Chita quis mostrar que verão gostoso e cheio de tendência quem curte mesmo é o brasileiro, característicos do regionalismo artístico. Pois bem, com essa brasilidade a flor da pele, apostou num verão de cintura alta, das flores e dos bordados. A Tendência latente: comprimento midi e verde. A grife soube mesclar duas nuances super bacanas atualmente: o nosso caráter regional, de mão na massa, de exclusividade, de valorização da arte, com a demanda mercadológica das tendências.  #adorei
Foto: Leo Gurgel

Riviera. Sinceramente? Foi à coleção mais que perfeita que já vi! Me emocionei na fila final... A grife apostou em um verão folk, meio cigano, hand-made e de bohemian, com looks que lembram a turma paz e amor dos festivais setentinha. Nessa inspiração, aviamentos, estampas e uma cartela de cores que foi do verde ao rosa berry. O resultado desse festival de informações foi um desfile com unidade, de tendências e que caiu perfeitamente para a proposta do alto verão. Boa parte dos looks eram fluidos, como macacões, vestidos, e marcações na cintura. A sensualidade da estação ficou por conta de hot pant, fendas e dos ombros à mostra super gipsy. As estampas exclusivas ornaram perfeitamente com cordas, rendas e franjas naturais. Tudo isso truxe a passarela o estilo “paz e amor”
Foto: Leo Gurgel



Marcí Vago trouxe influências do Instituto Inhotim, localizado em Minas Gerais, o maior centro de arte contemporânea do país com um acervo de mais de 500 obras. Batizando a coleção de “Recanto de inspiração”, a estilista traduziu em looks, a arte e a botânica. Marcí apostou em renda guipure, laise, e estampas de flores em 3D, divididos em peças com cintura marcada, comprimento midi em saias e croppeds. Marcí vestiu uma mulher sofisticada, mas que não hesita em usar um decote ousado ou deixar as costas à mostra. Nos jardins de Inhotim, coube desde o linho até o tie-dye, do preto ao laranja. O desfile acompanhou no passo marcado a pluralidade que a arte contemporânea da cidade mostra.
Foto: Leo Gurgel

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