quinta-feira, 23 de julho de 2015

Moda Conceitual

O que pandora tem pra gente hoje?

Sempre que algum estilista ao apresentar sua coleção na maioria das vezes, nós não entendemos e nem sabemos bem qual é a sua proposta logo falamos péssimos adjetivos.
O Designer, mostra em sua passarela um clima, uma mensagem, uma proposta que ainda não foi totalmente lapidada. Ele dá a matéria bruta, os outros que transformem essa matéria em diamante.


É uma forma de comunicação utilizada pelos estilistas com o intuito de expressar sua criatividade, ideias, um conceito que estão propondo. Por trás da coleção, há grandes produções: cenários vultuosos, iluminações estratégicas, sonoplastia de efeito, maquiagens e cabelos que reforçam o conceito. 
O Conceito tem o poder de hipnotizar o espectador a parar, analisar e refletir para entender o imaginário coletivo do posicionamento de vanguarda daquela marca. A ideia central não é vender produtos e sim o conceito, por isso os estilistas que fazem moda conceitual são autorais.


Roupa, cenário, música e a modelo compõem os elementos de uma história a ser contada pelo estilista, por isso, as modelos são meros suportes para as criações, seu nome ou fama são indiferentes, tanto que muitas vezes são tão descaracterizadas que acabam ficando irreconhecíveis. 


Exagero é um dos recursos empregados na comunicação do conceito do estilista. Através do espanto, repulsa, admiração, encanto... é que as ideias são transmitidas. 


As peças são de total exclusividade da grife, geralmente não possui nenhum objetivo de venda do produto. Eventualmente podem ser feitas sob medida para clientes, que só as terão após o inédito desfile. 


A moda conceitual é muito mais para fazer o espectador pensar e refletir. Parece loucura falar de uma moda que não está ali pronta pra ser usada e consumida, já que uma das características principais da moda é a sua efemeridade e mudança rápida como a velocidade da luz.



Pois bem, educação em moda também existe, e deve ser praticada em todos os lugares. Sempre devemos ter bons olhos ao apreciar um trabalho alheio.
Ao assistir um desfile, caso não entenda algo não franza a sobrancelha, chegue em casa e abra um bom livro. Outra regra básica é não fazer careta ou falar segredinhos, é muito feio cochichar! E agora o mais importante: se sua falta de informação não lhe permite apreciar, não gargalhe achando que entende de moda! Quem realmente entende do assunto sabe que estas são regrinhas básicas para poder, quem sabe um dia, ter chance de assistir aos desfiles dos grandes circuitos da moda internacional. Fica a dica: se estiver na primeira fila, mesmo que não goste faça cara de paisagem... ela sempre funciona!

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